quinta-feira, 19 de maio de 2011

Análise de Erros


 TIPOLOGIA DE ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE ERROS:

- Dificuldades na transcrição entre o sistema fonológico e ortográfico
- Transcrição na oralidade corrente
- Inobservância de regras ortográficas de base fonológica
- Inobservância de regras ortográficas de base morfológica
- Incorrecções quanto à forma ortográfica específica das palavras
- Incorrecções de acentuação gráfica
- Dificuldades de utilização de minúsculas e maiúsculas
- Inobservância da unidade gráfica da palavra
- Ao nível da translineação

Neste tópico pretende-se apresentar algumas tipologias de análise de erros detectadas no decorrer do período de estágio.
Análises de Erros 


Escreveu
Devia ter escrito
Análise de incorrecção
escoro
escuro
Incorrecções por inobservância de regras ortográficas - dificuldades na transcrição entre o sistema oral e o sistema ortográfico
escoleto
esqueleto
Incorrecções por inobservância de regras ortográficas de base fonológica
foi
fui
Incorrecções por inobservância de regras ortográficas de base morfológica
pocado
bocado
Incorrecções por transcrição da oralidade corrente – dificuldades na transcrição do sistema fonológico


Consultar: Brochura: O ensino da Escrita: Dimensão gráfica e ortográfica – Análise e classificação de Erros – pp 40-46
BAPTISTA, Adriana; VIANA, Fernanda L.; BARBEIRO, Luís (2009). O Ensino da Escrita: Dimensões gráfica e ortográfica. PNEP

Planificações Língua Portuguesa - 1º ano

Neste tópico são apresentadas algumas planificações de actividades de língua portuguesa realizadas aquando o período de estágio. Estas actividades estão adaptadas ao Método das 28 Palavras.

Com base no Método das 28 palavras:

1. Planificação detalhada para a palavra "Telhado" 
Ficha

2. Planificação detalhada para os casos de leitura 'que' e 'qui' Ficha

3. Planificação detalhada para os ditongos ai, eu, ui, au, ei
Ficha

A Escrita

A brochura em estudo centra-se na competência compositiva, aborda a complexidade do processo subjacente à prática de produção textual, bem como os diferentes modos de acção que podem e devem ser adoptados pelo professor no ensino da escrita.

Da decifração à compreensão de textos

Saber ler é uma condição indispensável para o sucesso individual, quer na vida escolar, quer na vida profissional. Os países mais ricos apresentam uma taxa de analfabetismo bastante reduzida o que lhes confere um nível superior de literacia e um maior contacto com a informação escrita através da leitura, contrariamente aos nativos de países pobres com níveis elevados de iliteracia.

Métodos de Ensino da Leitura

Aqui estão resumidos alguns dos mais conhecidos métodos para o ensino da leitura, são eles:

- Método das 28 Palavras
O método das 28 palavras baseia-se exactamente em 28 palavras que são dadas sequencialmente para o ensino da leitura. A partir das palavras iniciais, as crianças conseguem formar outras através da construção silábica. Este método apresenta as vantagens de ser apreendido a partir da observação e da linguagem; as palavras partem de coisas concretas; o interesse, a grande diversidade de exercícios e e as actividades; o desenvolvimento da observação e da investigação e, por fim, a descoberta de novas palavras.
As fases deste método passam por:
  1. Contar uma história;
  2. Apresentar um cartaz;
  3. Apresentar a palavra;
  4. Decompor a palavra em sílabas;
  5. Formar novas palavras;
  6. Apresentar as vogais;
  7. Formar frases;
  8. Articular as sílabas com as vogais;
  9. Compor novas palavras;
  10. Apresentar mais algumas palavras-tipo;
  11. Adquirir a noção de singular e de plural.
- Método Natural
Segundo Decroly, a criança para falar não parte da letra ou da sílaba, nem mesmo da palavra, mas parte sim, da expressão global. É capaz de aprender a palavra e a frase antes de distinguir os elementos constitutivos, desde que essa frase esteja inserida no contexto de vida da criança. A criança atinge o processo da leitura por ela própria, praticando e adquirindo por experiência pessoal, o mecanismo natural de ler, passando por 3 etapas:

1ª etapa: a criança familiariza-se com a figura gráfica das palavras conhecidas, encaixando-as nas frases que utiliza de maneira prática, no processo global;

2ª etapa: reconstitui activamente as palavras, partindo dos sinais fonéticos das mesmas e das expressões que cria com elas de acordo com o aperfeiçoamento da técnica interiorizada, evoluindo analiticamente do elemento para a síntese viva da palavra;

3ª etapa: a criança lê a palavra sem soletrar, mas através da identificação global do sentido.

- Método das palavras geradoras - Paulo Freire
O denominado método das palavras geradoras (17 palavras).
Com este método, a criança parte à descoberta das famílias fonéticas, partindo seguidamente para as vogais e terminando na articulação das sílabas para formar palavras. Terminando este processo de uma forma positiva, podemos então afirmar de que a criança se encontra alfabetizada.

Segue-se o exemplo da palavra tijolo:
1. Descoberta das famílias fonéticas - TIJOLO = TI-JO-LO --> TA TE TI TO TU; JA JE JI JO JU; LA LE LI LO LU.

2. Apresentam-se as vogais:
A E I O U.

3. Articular as sílabas para formar palavras:
Formar palavras com as sílabas da palavra dada.
- Métodos Sintéticos
Ou se parte da palavra para o todo - métodos sintéticos - ou parte-se do todo para as partes - métodos analíticos.
Os métodos sintéticos estabelecem uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito e através da aprendizagem letra a letra, ou sílaba a sílaba. Podem ser divididos em três tipos, o alfabético, o fónico e o silábico. No alfabético, a criança aprender as letras, depois forma as sílabas, juntando as consoantes com as vogais para depois formar as palavras que constroem o texto.
exemplo:

C + A = CA         e         S + A = SA
Logo, CA + SA = CASA

Fónico: a criança parte do som das letras, unindo o som da consoante ao som da vogal e pronunciando a sílaba formada.
Consiste na associação de fonemas e grafemas, ou seja, de sons e de letras. Apresentam-se os sons a partir de uma palavra significativa, vinculada à imagem e som, de uma personagem associada a um fonema, de uma onomatopeia ou de uma história para dar sentido à apresentação dos fonemas.

Silábico: aprende primeiro as sílabas para formar as palavras. A leitura é feita primeiramente através de uma leitura mecânica do texto, ou seja, através da decifração das palavras sendo posteriormente, a sua leitura com compreensão.

O Ensino da Decifração

Entende-se por decifração o processo de identificação das palavras escritas, isto é, o processo de conversão das letras ou conjunto de letras (padrões visuais) em sons da língua (padrões fonológicos).
Antes do ensino da decifração deve-se estimular nas crianças o contacto físico com a escrita, provocar a descobertas dos princípios gráficos, desenvolver a consciência fonológica, promover o prazer da leitura pela voz dos outros e promover o desenvolvimento da linguagem oral.
Durante o ensino da decifração devem ser tidas em conta algumas estratégias de ensino tais como: o treino fonológico, o ensino explícito da correspondência som/letra, estratégias de automatização, estratégias de antecipação na leitura de palavras em contexto, a explicitação da relação entre consciência fonémica e a capacidade para ler palavras e o reconhecimento automático de padrões. 
Nunca devemos separar as actividades de decifração do verdadeiro sentido da leitura, compreender com gosto um texto.

Adaptado de Inês Sim-Sim
                                                                                   


Download da Brochura

Programa de Língua Portuguesa

O Novo Programa de Língua Portuguesa para o Ensino Básico vem já organizado com os descritores de desempenho e os conteúdos para facilitar a leitura do mesmo. 
No entanto, continua a existir dificuldade na interpretação do mesmo.


Novo Programa de Português do Ensino Básico - Download



Introdução

Um Portefólio Reflexivo das Aprendizagens pretende ser um suporte para o professor/aluno em que descreve todo o seu percurso enquanto aprendiz de docente.
Deste modo, este portefólio servirá como um percursor de todas as minhas aprendizagens enquanto mestranda na Escola Superior de Educação de Setúbal e estagiária numa turma do 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Terei como base de orientação, os textos facultados pela docente responsável por esta unidade curricular e algumas pesquisas que farei no âmbito de enriquecer a minha prática profissional.
Como estrutura do meu portefólio, irei analisar o modo como devemos interpretar o Programa de Língua Portuguesa nos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, analisar os métodos de ensino da leitura, da compreensão de textos e da escrita, irei propor algumas actividades de leitura e de escrita. Por fim, redigirei uma reflexão que represente as vantagens e as limitações na elaboração deste instrumento pessoal.